sábado, 7 de abril de 2012

how

May P.O.V
Sábado. As mina pira.
Acordei ás oito da manhã, meu pai ficaria em casa hoje.
Tomei um suco e fui me arrumar
ÉÉÉÉÉ,   QUE SER ACORDA OITO DA MANHÃ DE SÁBADO PRA IR A PRAÇA???

Eu ‘-‘
Enfim, vesti um short e uma blusinha branca de mangas caídas, prendi o cabelo em um rabo de cavalo alto, vesti um tênis, peguei o caderno e os lápis que ganhei ontem colocando tudo em uma bolsa e saí caminhando a praça que fica a uns 15 minutos de casa.
Como sempre, cumprimentei os senhores que ficavam na rua, sempre conversando.
Assim que cheguei a praça me ajeitei no banco de frente para aquela árvore enorme, cheia de flores coloridas e praticamente vazia já que É SABADO OITO E POUCA DA MANHÃ.
Me posicionei, respirei fundo, relaxando todos os músculos e começando a rabiscar.
Depois de uma hora, terminei meu desenho.
Sim, uma hora.
Agora, a praça já havia algumas pessoas fazendo caminhada e passeando, mas eu continuava na mesma posição. Sentada como indiozinho.
Sabe quando você ainda não se sente completa?
Pois é.
La fui eu com meu lápis de escrever fazer rabiscos na próxima página.
Não sabia ao certo o que estava desenhando, mas sei que estava um esboço legal.
Um menino, cabelo curto, claro, boca entreaberta, olhos semicerrados olhando a boca da menina a sua frente, da mesma posição mas mais escura, ele a segurava firme. No desenho só aparecia até metade do tronco. Suspirei parando de dar os detalhes.
-que merda de desenho é esse? –sussurrei pra mim mesma olhando minha obra de arte. Antes que eu pudesse guardar os lápis voei contra o chão.
NÃÃÃÃO, não foi um meteoro. Foi apenas um cachorro que me derrubou da minha linda posição, me deixando eu, meus lápis e meu caderno estirados no chão.
-AH MEU DEUS! SAMMY! PERDÃO MOÇA! –o cara puxou o labrador de cima de mim, me dando a visão do ser.
Justin Pov’s
-eu não  quero caminhar com Sammy, ele esta bem –disse me enrolando no edredom novamente.
-JUSTIN DREW BIEBER! Ele é um labrador em fase de crescimento! Precisa se exercitar!
-então... pede pra águem leva-lo –fechei os olhos
-Será que vai ser preciso eu e seu pai colocarmos em todas redes sociais que você, Justin, de 17 anos chorou e implorou por um cachorro? –abri os olhos e me levantei
-isso é chantagem!
-isso é tática, querido. A coleira esta no balcão –minha mãe piscou e saiu do quarto.
Legal.
Sábado, oito da manhã e eu de pé.
MUITO LEGAL.
Fiz toda minha higiene matinal,  tomei o café, vesti uma bermuda, camisa V branca e um van e peguei a coleira colocando em meu Labrador de apenas 5 meses que é enorme.
Eu nunca tive um cachorro, essa é minha primeira semana com Sammy. E sim, eu com dezessete anos,  chorei pros meus pais me darem um.
Saí com ele pelas ruas perto de casa, até chegarmos em uma praça.
Perfeito.
Tudo estava calmo.
Sammy parou pra fazer alguma coisa, que não me lembro já que me distraí olhando uma garota.
Ela tinha pele bronzeada, cabelo escuro e o que me chamou atenção, a serenidade dela.
Ela estava desenhando algo, não pude ver seu rosto por conta da franja que ficava atrapalhando, mas... ela era linda.
Sammy se mecheu em um movimento brusco, tentando se soltar da corrente
-hey, desiste dessa garotão –me abaixei pra fazer carinho, de consolo nele. Ele se aconchegou em meu colo e fez um grunido depois.
- o que foi? –sim, eu estou falando com meu cão. Ele soltou um latido e saiu correndo.
Pois é, eu fui trollado por um cachorro de 5 meses.
Até aí tudo bem, quando ele correu na direção de uma garota. Ou melhor, daquela garota sentada. Ela agora estava distraída, e o que eu menos queria aconteceu.
Ele a derrubou para trás como se ela fosse um pino de boliche e ele a melhor bola.
-AH MEU DEUS! SAMMY! Perdão moça! –gritei indo até eles e puxando a coleira tirando Sammy de cima dela, já que ele a amou tanto. Quando eu tirei o cão-cavalo de cima da menina, tive uma GRANDE surpresa.
-Angel? –ela teve a mesma reação que eu. Mas depois relaxou os músculos e revirando os olhos